terça-feira, 13 de setembro de 2016

Star Trek – Sem Fronteiras: Crítica

Justin Lin fez seu dever de casa, como diretor, na continuação do reboot da franquia feito por J.J. Abraams em 2009 e que teve sua sequencia em 2013. O filme casa muito bem o ritmo e a história empolgantes, sem deixar de lado a essência do que tornou Star Trek tão popular ao longo destes 50 anos.

De cara somos convidados à embarcar na USS Enterprise em sua primeira viagem de 5 anos de duração em busca da desconhecida e mítica fronteira final do espaço, descobrindo novos povos, com sua cultura, suas crenças e biodiversidade. Como já é de Praxe em Star Trek, a exploração logo é interrompida por uma ameaça maior que tudo representada por Krall (Idris Elba), e que leva o capitão James T. Kirk (Chris Pine) e sua tripulação a se lançar, sem hesitação e com uma pitada de ingenuidade, no olho do furacão para tentar salvar a tripulação de uma nave cuja capitã ele mal conhece.

É interessante vermos como se desenvolveu o relacionamento entre os personagens nesses 3 anos de viagem que já se passaram, a amizade entre Kirk, Spock (Zachary Quinto) e o dr. McCoy (Karl Urban) cada vez mais consistente e sólida, gerando até várias piadas com o senso de humor de Spock. Além do relacionamento de Uhura (Zöe Saldana) e Spock que aparenta estremecido.

Uma boa novidade é Jaylah (Sofia Boutella), personagem inédita na franquia, e que já chega conquistando tanto os tripulantes da Enterprise, quanto o público, com sua história cativante, habilidades e alguns recursos que são essenciais para a conclusão da missão de Kirk e cia, o que garante seu lugar na tripulação daqui em diante.

A apesar de ser o terceiro filme desta geração, ele funciona perfeitamente sozinho, com inicio, meio e fim. Um roteiro bem escrito por Simon Pegg (que interpreta Montgomery Scott no filme).

A trilha sonora é um show a parte, sendo até parte importante da trama em uma cena que a música “sabotage” dos Beastie Boys é usada para desorientar os inimigos.

Leonard Nimoy, que interpretava Spock na série clássica e fez participações nos dois filmes anteriores; e Anton Yelchin, que interpretava Checkov, tiveram pequenas e singelas homenagens da tripilação. Ambos faleceram antes do lançamento do filme.

Os Trekers (como são conhecidos os fãs de Star Trek) podem ficar tranquilos, pois a franquia está em boas mãos e tem um futuro brihante pela frente, além de muitos mundos a desbravar.



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